Cidades Brasileiras
Belo Horizonte - MG
Belo Horizonte e sua história (Apresentação em PowerPoint - 1,19 Mb)
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Belo Horizonte é a moderna capital de Minas Gerais, 6ª mais populosa cidade brasileira (3ª se considerada a área metropolitana), segundo estimativas do IBGE de 2007. Os dados da capital mineira são os seguintes:
Habitante (naturalidade): belo-horizontino
Data de fundação: 12.12.1897
Área: 330,95 km²
Limites: Ribeirão das Neves (Norte e Noroeste), Santa Luzia (Norte e Nordeste), Sabará (Leste), Nova Lima (Sul e Sudeste), Ibirité (Sudoeste) e Contagem (Noroeste e Oeste).
Altitude média: 858,3 metros
DDD nacional: 31
Distância de Brasília: 716 km pela BR-040
População: 2.412.937 (2007)
Área Metropolitana: 4.885.000 (2006)
População urbana: 93,27% (2006)
População rural: 6,73% (2006)
Domicílio particulares: 628.334 (2001)
Empresas registradas: 116.613 (2003)
Automóveis: 626.577 (2004)
Jornais diários: 06 (2001)
Bibliotecas públicas: 09 (2003)
Museus: 08 (2003)
Teatros e casas de shows: 22 (2003)
Cinemas: 21 (2001)
Estabelecimentos de ensino pré-escolar: 777 (2005); Estabelecimentos de ensino fundamental: 595 (2005); Estabelecimentos de ensino médio: 258 (2005); Professores no ensino pré-escolar: 2.580 (2005); Professores no ensino fundamental: 19.554 (2005); Professores no ensino médio: 7.535 (2005); Professores no ensino superior: 10.375 (2004); Taxa de alfabetização: 95,7% (2001); Estabelecimentos de saúde: 1.032, sendo 825 privados (2002); Leitos hospitalares: 9.209, sendo 5.933 disponíveis ao SUS (2003); Nascidos vivos em 2002: 42.561; N° de seções eleitorais: 3.516 (2002); N° de eleitores: 1.680.169 (2006); Agências bancárias: 368 (2003); Receitas orçamentárias realizadas: R$ 2.587.158.202,00 (2003); Valor do Fundo de Participação dos Municípios - FPM: R$ 129.309.691,50 (2003); PIB: R$ 18.622.989.000,00 (2002) + 9,24% em relação a 2001; Arrecadação com impostos em 2001: R$ 3.440.687.000,00; e Renda per capita aproximada: R$ 7.800,00 (2006).
História:
A Cidade de Minas, futura Belo Horizonte, nasceu nos primeiros anos do regime republicano, quando setores da elite agro-exportadora assumiram o poder político. Em Minas, grupos emergentes ligados à cafeicultura da Zona da Mata e Sul de Minas, assumiram a bandeira da mudança da capital, contra os interesses consolidados na região mineradora, em processo de estagnação e decadência econômica. A escolha do Arraial do Curral Del Rei foi uma solução de compromisso entre os dois grupos da elite mineira.
Os representantes da região mineradora não queriam a mudança, enquanto as novas forças políticas pugnavam pela transferência para a Várzea do Marçal, na Zona da Mata. Os sulinos ameaçavam até mesmo com o separatismo. O impasse foi resolvido com a escolha do Curral Del Rei, pelo Presidente Afonso Pena.
Belo Horizonte, cidade planejada e construída pelas elites do Estado para ser a capital política e administrativa, foi concebida sob a égide da ideologia republicana. Seu planejamento, fortemente influenciado pelas idéias positivistas, dentro do paradigma de modernidade da época, buscava controlar, através da concepção urbanística, as instâncias política e privada da população.
Logo após a instalação e a mudança para a nova capital, começaram a surgir as primeiras indústrias, mas logo veio o problema energético e a Primeira Guerra Mundial, causando crise e recessão. Mas a partir da década de 20 a cidade experimentou grande crescimento e progresso.
Entretanto, a zona industrial no bairro do Barro Preto, dentro da área urbana da cidade, não comportava a instalação de indústrias pesadas, devido às limitações de espaço e a proximidade com o centro. A instalação da Companhia Siderúrgica Nacional, em Volta Redonda (RJ), foi uma grande frustração para os mineiros, cada vez mais conscientes da necessidade de garantir para Minas Gerais os benefícios da indústria extrativa, para qual o estado foi historicamente vocacionado.
Novamente o governo do estado atuou, objetivando impulsionar o desenvolvimento e consolidar Belo Horizonte como o principal pólo do estado, assinando o Decreto n° 770, de 20 de Março de 1941, que criou a Cidade Industrial, no município de Ferrugem, município de Contagem. Embora tenha demorado a se consolidar, a Cidade Industrial representou um marco fundamental do processo de industrialização de Belo Horizonte e, Contagem fica localizada na área metropolitana da capital.
Posteriormente veio o governo de Juscelino Kubitscheck, que em 1952 criou a CEMIG. O governo de Getúlio Vargas também teve importância para os belo-horizontinos ao lançar a pedra fundamental da Companhia Siderúrgica Mannesman, no bairro chamado "Barro Preto", que começaria a produzir tubos sem costura em 1956. A década de 50 é até hoje considerada a década de ouro para a industrialização da capital e do estado. Nos anos seguintes, o capital estrangeiro investiu em peso no estado, fechando muitas indústrias e empresas comerciais de pequeno e médio porte, mas gerando recursos e empregos fundamentais ao crescimento sustentado da cidade.
Uma nova transformação ocorre nos anos 70, com a chegada de grandes empresas multinacionais de bens de capital e com a instalação da fábrica italiana de automóveis FIAT, no município de Betim, na "Grande Belo Horizonte" - a primeira montadora a se implantar no país, fora do eixo Rio-São Paulo.
As décadas de 80 e 90 foram marcadas por longos períodos de estagnação econômica e recessão, a população passa a exigir cada vez mais uma maior qualidade de vida e projetos que não destruam o meio-ambiente. É neste contexto, que a centenária Belo Horizonte passa a se constituir hoje, num dos mais importantes pólos industriais do país, com empresas de ponta nas áreas de confecção, calçados, informática, alimentação, aparelhos elétricos e eletrônicos, perfumaria e do turismo, com empresas de renome nacional, estruturas produtivas leves, ampla terceirização de atividades e grandes investimentos em marketing e publicidade.
A vida noturna da cidade é de alta qualidade, dispondo de modernos sistemas de iluminação pública, telefonia e telecomunicações, se transformando no terceiro mais importante centro urbano do país, após São Paulo e Rio de Janeiro, apesar de possuir somente pouco mais de 100 anos de sua fundação.
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